Porto Alegre 250 Anos

Porto dos Casais dá o salto definitivo no dia 26 de março de 1772, quando dom Antônio do Desterro, do bispado do Rio de Janeiro, assina pastoral criando a Freguesia de São Francisco das Chagas. O processo correu rápido porque os militares portugueses queriam fazer do local estratégico a capital. A 18 de janeiro de 1773, o povoado é elevado à categoria de paróquia e muda o nome para Nossa Senhora da Madre de Deus de Porto Alegre. Hoje, pode chamar apenas de Porto Alegre.

Caçadores-coletores nômades foram os primeiros seres humanos a transitar pela orla doGuaíba. Depois vieram os tupi-guarani, que ocuparam e sofreram o contato com o europeu. No século 18, donos de sesmarias estenderam suas propriedades até as margens do Guaíba, onde se instalaram os casais açorianos. Hoje, remodelada e modernizada, a orla do Guaíba volta a ser ponto de referência e de lazer para todas as tribos de Porto Alegre.

A década de 1920 mudou o centro de Porto Alegre. Surgem a avenida Borges de Medeiros e o Viaduto Otávio Rocha, com a ideia de ligar o novo porto à zona sul. Esse “atalho babilônico” encurtou o caminho ao bairro Menino Deus e acelerou o desenvolvimento de toda região. Para muitos, esse conjunto avenida-viaduto é a intervenção urbana mais importante da história da cidade.

Até 1940 o trânsito era complicado em Porto Alegre, por isso, teve início a abertura das grandes avenidas e corredores.
O antigo Caminho do Meio é alargado e recebe o nome de avenida Protásio Alves.  Com 13,4 quilômetros ainda é a mais longa radial da cidade.

Um dos  símbolos da cidade, o Mercado Publico resiste ao tempo, ao fogo, às tentativas de demolição, por conta do carinho que todo morador da capital tem por ele. Os séculos sepassaram  e o Mercado segue firme, pulsando no coração do centro. Desde 1869.